O MERCADO PORTUGUÊS 2021
PARTE 2 - CARACTERIZAÇÃO DO TURISTA
21°COMPORTAMENTO GERAL
Esta secção “Comportamento” tem como principal objetivo mostrar algumas das mais recentes estatísticas e informações relevantes sobre os turistas deste mercado. Estes destaques não dispensam uma leitura atenta das outras secções deste capítulo “Caracterização do Turista” em que aprofundamos todos os detalhes do comportamento destes potenciais visitantes ao território dos Açores.
Sendo este o mercado com maior volume de visitas ao território açoriano, começamos este breve capítulo com a compreensão do volume de visitas domésticas e estrangeiras por parte de Portugal.
Ao analisar o gráfico 01 percebemos existe uma preferência pelo turismo doméstico por parte dos Portugueses, em virtude das diversas soluções e destinos que caraterizam o país, incluindo a Região Autónoma dos Açores, que aprofundamos em detalhe no próximo capítulo deste relatório. Quer a nível doméstico, quer no âmbito internacional percebemos que no período pré-Covid se registou uma tendência de crescimento de viagens. É ainda importante referir que Portugal atingiu um recorde de 21,4 milhões de viagens domésticas e 3,1 milhões de viagens internacionais em 2019.
Mesmo descrevendo uma clara preferência para viagens com destinos em território nacional, o perfil de pesquisa online dos turistas portugueses tende a focar-se maioritariamente numa procura por destinos estrangeiros. Cerca de 66% de todas as pesquisas turísticas realizadas em Portugal incidem sobre destinos além-fronteiras.
No que diz respeito ao perfil do viajante – ou noutras palavras – com quem viajam os portugueses, percebemos que há apenas duas décimas separam famílias com filhos (29,5%) e casais (29,3%).
Grupos de amigos sem filhos (16%), viagens solitárias (10%), e famílias sem filhos (8%) e famílias com filhos (4%) estão também entre o grupo de viajantes mais relevantes.
Analisando as tendências em relação ao tempo de viagem, os viajantes foram convidados a partilhar qual tinha sido a duração da última viagem em lazer. Através dos resultados apresentados na figura 04, percebemos que o turista português tem tendência para viajar durante uma semana sendo esta opção referida por 41% dos viajantes frequentes portugueses entrevistados.
A segunda opção mais referida pelos turistas portugueses é duas semanas (25%), sendo menos de 5 dias (18%) a terceira tendência mais registada. Viagens com duração superior a duas semanas ficam-se pelos não vão além dos 16%.
Através dos dados Digital Demand – D2© foi ainda possível perceber quais as cidades Portuguesas que mais procuram tópicos turísticos a nível global.
Como seria de esperar, as cidades mais populosas foram também aquelas onde maior volume de pesquisas turísticas se registam, com Lisboa (51%), Porto (21%), Vila Nova de Gaia (10%), Sintra (10%) e Amadora (9%) a dominarem o Top 5.
TENDÊNCIAS DO MERCADO
Nesta secção do relatório ficaremos a conhecer genericamente o comportamento do turista português e o seu relacionamento com os vários mercados nacionais e internacionais antes de nos focarmos nos Açores. Para além da importância de termos em mente o número de viajantes, é muito importante saber quantas viagens se realizam dentro e fora de Portugal. Esta análise inicia-se pelos destinos domésticos preferidos deste mercado-alvo em estudo.
A região Centro de Portugal – uma das mais extensas do território nacional – é também a mais visitada por parte dos turistas portugueses, registando mais de 3 milhões de dormidas anuais, seguido de Algarve (2,1M) e Norte (1,8M). Segue-se a região de Lisboa (1,6M) e Alentejo (1,3M). Por fim estão as mais distantes do território continental RA Açores (0,19M) e RA Madeira (0,14M).
Quanto aos destinos estrangeiros mais visitados pelo turista português, encontramos os principais países no gráfico 07.
Espanha (1,01M) é o destino estrangeiro mais visitado pelos turistas portugueses, seguindo-se França (0,38M) e Itália (0,19M). No Top 5 encontramos ainda o Reino Unido (0,19M) e a Alemanha (0,15M).
Se nos focarmos nos países mais pesquisados pelo mercado de Portugal, excluindo as pesquisas sobre destinos nacionais no âmbito do turismo percebemos que o topo da lista reúne países muito diversificados e que Espanha lidera esses resultados de pesquisa.
Espanha é o único país que supera a barreira dos 3.0% de quota de pesquisas, seguindo-se o Brasil e Itália com 2,6% e 2,5% respetivamente. França (1,9%) e Maldivas (1,6%) completam o Top 5 de países mais pesquisados pelos portugueses no âmbito turístico. Alemanha (1,5%), Japão (1,4%), Malta (1,3%), Cabo Verde (1,3%) e Marrocos (1,2%) fecham a contagem dos 10 primeiros. Por fim encontramos México (1,2%) Tailândia (1,1%), Egito (1,1%), Islândia (1,0%) e a Jamaica (1,0%).
Mesmo tendo em consideração o impacto da Covid-19 no padrão de viagens e de pesquisas por parte do mercado português, podemos ver que há países que continuam a crescer significativamente no que diz respeito às pesquisas por parte dos turistas portugueses. Curiosamente, todos eles fora do continente europeu.
Angola, com uma variação positiva de 8,3% foi o país cujas procuras turísticas mais cresceram em território nacional, seguindo-se outro país de língua oficial portuguesa, o Brasil, que teve um aumento de 5,7% no ano de 2020. Seguem-se dois destinos na América do Norte nesta restrita lista de quatro nações cuja procura turística aumentou em tempos de pandemia, os Estados Unidos da América, com uma variação positiva de 5,2% e o crescimento mais modesto do Canadá com 0,7%. China (-1,5%), Peru (-2,7%) e Alemanha (-3,5%) estão entre os que menos decresceram em 2020.
PERFIL TEMÁTICO
Após uma breve interpretação sobre as tendências geográficas do turismo português, é importante abordar as suas principais temáticas. Neste subcapítulo iremos apurar algumas considerações e respostas a questões como estas: Quais são os tópicos mais procurados online pelos turistas portugueses? Quais as atividades ou ativos turísticos que têm mais interesse?
Tão importante como entender quais são os países e regiões nos quais o turista português se mostra mais interessado é clarificar quais são as atividades, ativos e características que o turista deste mercado procura nas suas férias. Fazer uma relação entre os produtos turísticos mais procurados pelos turistas e a oferta que os Açores apresentam ao turista português continental ou madeirense pode ser um passo importante para a captação de mais turistas e uma importante base para a criação de uma premissa mais forte na promoção do turismo dos Açores neste território.
Entre os turistas nacionais, verificamos que a principal motivação se centra em atividades relacionadas com sol e praia, seguido de natureza e aventura e história e cultura. Entre as principais motivações dos turistas portugueses encontramos ainda Spa e bem-estar, atividades familiares e a oportunidade de fazer um city break. Seguem-se as atividades náuticas, cruzeiros e jogo. Sendo que o Golfe e outros interesses apresentam resultados menos expressivos.
Com as pesquisas online realizadas a partir de Portugal, percebemos que há uma clara tendência para temas mais genéricos nos lugares de topo das pesquisas temáticas.
Viajar (8%) é o tema globalmente mais pesquisado pelo turista proveniente de Portugal, seguido de Praias (7%) e Locais a Visitar (5%). O Top 5 de temas mais pesquisados é completado por Hotéis (4%) e Turismo (4%). Como podemos aperceber-nos, o perfil de pesquisa global do turista português é essencialmente composto por termos genéricos, praia e alojamento. No entanto, entre os temas mais pesquisados encontramos alguns temas relevantes como Monumentos (3%). Ilhas (2%) e Museus (1%).
No que diz respeito ao crescimento – variação anual do volume de pesquisas – vemos desta vez a predominância de temas específicos no topo da tabela.
Ciclismo (+26%) foi o tema que mais cresceu nas pesquisas dos portugueses, seguindo de Quintas (+25%) e Pirâmides (+24%). O tema Carnaval (+23%) está também entre os temas que mais cresceram entre 2019 e 2020. Seguem-se as Regiões (+22%), os Monumentos (+22%), as Maravilhas Naturais (+21%), os Templos (+21%) e as Selvas e Florestas (+12%). Nesta lista de temas de maior crescimento no último ano encontramos ainda Cafés (+9%), Jardins (+4%) e Vilas (+1%).
PERFIL DE INSPIRAÇÃO
Um dos aspetos mais interessantes a analisar num mercado-alvo prende-se com a metodologia utilizada na hora de procura de inspiração para viajar. Apesar da predominância contemporânea de meios online – estáticos (websites), proativos (motores de busca) e interativos (redes sociais) – há ainda organizações, contactos e meios tradicionais que produzem alguma influência na hora do turista portuguÊs decidir onde vai passar as suas próximas férias. Neste subcapítulo vamos debruçar-nos sobre o perfil de inspiração deste Turismo.
Para que possamos definir um ponto de partida para as plataformas ou metodologias de promoção do destino Açores neste mercado é importante perceber como é que os turistas portugueses tendem a procurar inspiração para a sua próxima viagem.
Os viajantes frequentes do mercado português apresentam um perfil maioritariamente online, estando os motores de busca, redes sociais, fóruns online e websites de marcação entre os meios mais utilizados para encontrar inspiração para escolha do próximo destino de férias. No entanto, os conselhos dados por família e amigos continuam entre os mais importantes, logo atrás das pesquisas em motores de busca.
Já em termos transacionais, questionámos os viajantes portugueses acerca da forma como tinham procedido à marcação da sua última viagem de lazer, sendo que grande parte das respostas confirmou este perfil maioritariamente focado em metodologias online.
Os turistas portugueses mostram uma clara tendência para a marcação de férias através de websites de reservas (41%), sendo a marcação direta com o website do hotel ou companhia de viagem a segunda opção mais escolhida (24%). As agências de viagem – outrora a grande referência para a marcação de férias, ficaram para um segundo plano, sendo que ainda há quem recorra a este meio para a compra de pacotes (19%) ou para opções sem pacote (7%).
PERFIL DE GASTOS
Perceber a tendência para o volume de gastos por parte de um mercado corresponde a uma análise preponderante de forma a interpretar a sua fiabilidade enquanto mercado emissor. Através de questionários e estatísticas especializadas com viajantes frequentes vamos tentar demonstrar o perfil de gastos deste mercado-alvo para a Região dos Açores.
Por uma questão de contextualização, tentamos perceber qual é a tendência de evolução dos gastos turísticos em viagens internas do mercado português.
A tendência de volume de despesas em viagem por parte dos turistas portugueses tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos. Com a exceção de 2016 nas viagens internacionais, os portugueses gastam cada vez mais nas suas viagens, quer em Portugal, quer em destinos estrangeiros, chegando a um máximo histórico de 320€ por pessoa em viagens domésticas e 835€ em viagens internacionais.
Para confirmar a tendência de crescimento, os entrevistados portugueses no âmbito deste projeto, estes foram inquiridos sobre qual o valor diário gasto por pessoa, no decorrer da sua última viagem.
Na análise das respostas obtidas, conseguimos perceber que o viajante proveniente do mercado português apresenta um perfil de gastos muito mais modesto que outros mercados emissores de topo para os Açores, sendo que cerca de 59% da amostra afirma ter gasto menos de 100€ por pessoa por dia, contando com o preço do alojamento. As restantes das respostas dividem-se entre os 101€ e 200€ (17%), entre os 201€ e os 300€ (10%), entre 301€ e 400€ (4%) e mais de 401€ (11%).
TENDÊNCIAS DE SAZONALIDADE
Depois de uma leitura sobre o perfil de destinos, temas e inspirações do turista de Portugal, torna-se importante perceber o “quando”. Neste subcapítulo serão apresentadas as principais alturas em que este Turismo procura por tópicos relacionados com viagens e tudo aquilo que envolve este processo.
Identificaremos ainda quando é que os turistas deste mercado procuram viajar para destinos o Arquipélago dos Açores, bem como para outras regiões do país.
A primeira conclusão que pode ser retirada do gráfico 18, é que a sazonalidade de pesquisas do turista português apresenta uma estabilidade muito maior ao longo do ano (apesar dos picos em Janeiro, Julho e Agosto) do que a sazonalidade de viagens turísticas efetivas, que apresentam uma concentração significativa em Agosto (10% do total anual) e picos na altura da Páscoa (Abril), no princípio do Verão (Junho) e na altura do Natal (Dezembro). Como confirmamos no perfil do turista, Portugal é um mercado que tende a viajar em família, explicando assim a coincidência dos grandes picos de viagem com as férias escolares em Portugal. No entanto, o português é um perfil de turista que pesquisa destinos turísticos ao longo de todo o ano, havendo oportunidades para a motivação, inspiração e convite à transação para compra de viagens e experiências nos Açores.
Quanto ao período da pandemia (2020-21) – que desenvolveremos no próximo subcapítulo – podemos ainda destacar as intenções sazonais em 2021, de acordo com os viajantes frequentes portugueses entrevistados no âmbito deste projeto.
De acordo com os viajantes frequentes portugueses, o período de Fevereiro a Maio é aquele que menos probabilidades apresenta de registar viagens para fora da sua região. Em sentido contrário é durante o período de férias entre junho e agosto que prevalece o maior interesse em viajar. No entanto, há uma forte tendência registada pelos turistas portugueses para aproveitarem o período de Setembro a Dezembro para viajar, seja em período de férias escolares/trabalho, seja durante o período normal.
Tal como nos mercados internacionais de relevo para os Açores, os dados recolhidos entre estatísticas e entrevistas, percebemos que no ano de 2021 os feriados serão de particular importância na definição das férias dos turistas portugueses, sendo por isso aconselhado que se coordenem campanhas para este mercado que coincidam com estas épocas festivas ou com as férias escolares em Portugal:
2021 – Férias Escolares (Normativa de Portugal – pode variar entre regiões, níveis de escolaridade e instituições públicas/privadas de ensino):
Férias Escolares (1) – 22 de Janeiro a 5 de Fevereiro
Férias Escolares (2) – 29 de Março a 1 de Abril
Férias Escolares (3) – 8 [18 ou 23] de Junho a 1 de Setembro*
Férias Escolares (4) – 18 de Dezembro a 31 de Dezembro*
* Datas a confirmar pelo Ministério da Educação
IMPACTO DA PANDEMIA
O “Impacto da Pandemia” trata-se de um capítulo temporário deste estudo, uma vez que se dedica em exclusivo à análise do impacto da Pandemia Covid-19 nos potenciais turistas nacionais. Será possível compreender com exatidão como é que a pandemia afetou os rendimentos, a vontade de viajar, as prioridades e pontos de vista dos turistas deste mercado face à possibilidade de viajar para destinos como o Arquipélago dos Açores.
Começamos pela questão económica. Um dos temas mais discutidos ao longo do último ano prende-se com o impacto da pandemia no rendimento da maior percentagem de potenciais turistas para os Açores, e Portugal não é certamente exceção. Na vertente quantitativa deste estudo perguntámos a 750 viajantes frequentes portugueses qual tinha sido o impacto da Covid-19 nos seus rendimentos:
A figura 21 – que refere caso específico português – demonstra a realidade do impacto financeiro que a pandemia está a ter nos viajantes frequentes que vivem neste mercado emissor. Trata-se um caso em que praticamente assistimos a um fenómeno 50/50, em que 51% dos turistas afirmam não terem tido um impacto negativo, sendo que 2% disse que os seus rendimentos aumentaram neste período, e 49% disse ter tido um impacto negativo nos seus rendimentos, sendo que 13% afirma ter perdido o seu emprego.
Apesar do impacto económico evidente em metade dos viajantes frequentes do mercado português, considerámos importante questionar os turistas se considerariam viajar ao longo do ano de 2021, fazendo ainda um “follow up” para perceber o porquê de considerarem ou não viajar neste ano.
Como pode ser constatado com a observação do gráfico 22, apenas 37% da amostra revelou não estar disponível para viajar, sendo que 63% afirmou que tinha uma intenção contrária.
A pandemia (23%) foi a principal razão apontada pelos turistas portugueses para não viajar em 2021, seguido de questões financeiras (11%) e por fim as limitações de tempo para tirar férias (3%)
Apesar da vontade de viajar ser clara neste mercado-chave para os Açores, grande parte dos turistas diz depender de um processo de vacinação eficaz (39%) ou da sua própria vacina (8%). Apenas 17% to total da amostra afirma que viajará em 2021, independentemente da situação pandémica.
Apesar do volume considerável de turistas portugueses que afirmam estar disponíveis para viajar ainda no ano de 2021 (com ou sem condições), foi ainda perguntado aos participantes qual seria a altura do ano mais provável para a realização da sua próxima viagem.
Devido ao impacto da Pandemia – como vimos no capítulo anterior – os turistas portugueses veem o período de Fevereiro a Maio de 2021 como o menos provável para a realização de viagens para fora da sua região, sendo o período de verão o mais provável para a realização das suas viagens em lazer.
Grande parte dos turistas portugueses que consideram viajar durante o ano de 2021, dizem que o farão para território nacional, sendo que muitos consideram que haverá condições para uma viagem ao estrangeiro.
Como podemos observar na figura 26, os portugueses planeiam na sua grande maioria visitar destinos portugueses, sendo que 32% procurarão destinos em Portugal e Continental e 19% em Portugal Insular. Cerca de 40% da amostra, no entanto, afirma que pensa viajar para destinos estrangeiros no decorrer deste ano.
Depois de percebermos as intenções de viagens em 2021 por parte dos turistas portugueses, estes foram confrontados com um exercício de prioridades. Entre as 5 opções descritas no gráfico de apoio, os entrevistados teriam que avaliar um ranking de 1 (mais importante) a 5 (menos importante). Assim, é importante ter em conta na leitura do gráfico que quanto menor a pontuação média (valor que aparece no gráfico), mais importante este é para os viajantes deste mercado.
Através de uma análise à figura 27, podemos constatar que os portugueses têm preferência por destinos com equipamentos de saúde (2,37) de qualidade, sendo esta a principal prioridade. Segue-se na lista de prioridades os destinos que ofereçam uma ligação à natureza (2,67) e os destinos menos massificados (2,95). Apesar de não terem um destaque tão significativo, alguns dos viajantes portugueses destacam a possibilidade de causar um impacto social positivo (3,32) e estar perto de casa (3,68) como principais prioridades.
No início de 2021, altura em que foram realizadas as entrevistas no âmbito deste projeto, Portugal estava a começar as primeiras vacinas contra o coronavírus. Este é um tema em constante evolução com avanços e recuos, sendo por isso importante que os responsáveis pela promoção do turismo dos Açores se mantenham atentos à evolução da pandemia neste mercado. Para tal a Bloom Consulting disponibiliza nesta página toda a informação sobre a Covid-19 no mercado nacional.